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Chuiiiiiiinf! Mensagem do Fabio Bianchini na Poplist, sobre o Curupira Rock! Vejam o que eu perdi! ;"(

Subject: OBGUIGADO, CUGUPIGA. PAGABÉNS, GUAGUAMIGUIM .

"Eu amo aquele lugar. Definitivamente, eu amo aquele lugar.

Senão, vejamos:

- encontrar os Walverdes assim que chegamos à cidade
- banho de piscina de cueca com direito a tobogã
- sanduíche mais demorado e com a maior quantidade de palmito da História
- show dos Walverdes e "ih, não é que não dá mesmo pra ver o Mini no palco?"
- Pimpão querendo segurar a mão do Mini na parte de "Meu Bar" em que ele canta "segura a minha mão".
- Mini, puro e ingênuo que só, perguntando no microfone "cadê o Mário?"
- Mário e Pimpão dividindo o microfone em "Sturdy Wrists" tocada pelos Palverdes
- sandice do Pimpão no show do MQN
- a história do Fábio que foi de bicicleta pro Curupira e acabou com uma linha amarrada no dedão do pé
- pedra que ficou com a marca da bunda da Fabiana de tanto tempo que ela ficou lá encostada
- o Wry tendo que remover o Pimpão, que estava dormindo em cima dos pedais, para poder começar o show
- show absurdo do Wry
- as poses e fotogenia do Mário durante o show do Wry
- o baterista do Wry
- o jeito que o Luciano do Wry toca
- os grooves que o baixista do Wry coloca nas músicas
- a volta do A Hotten... ao Curupira. Pena que o show foi muito curto. Mas teve "Eu Não Amo"
- dormir até o meio dia
- Najuí andando dum lado pro outro com olhar obsessivo enlouquecido
- ouvir do Diógenes os relatos sobre o despertar Cramps de Najuí
- Najuí ao violão acompanhando as músicas improvisadas do baiano maluco
- o bando de tanso que cagou a camisa com o carimbo do Curupira
- encontrar o Digão, que conseguiu ir no último momento
- show enlouquecido dos Malditos Ácaros do Microcosmo. Aliás, retiro o que disse sobre eles na época do show do Orbital. No Curupa foi bom pra caralho. Mas não vou descrever. E mesmo assim, dei um jeito de pisar no pé do vocalista depois
- o Bez que os Ácaros arrumaram. O cara só ficava trocando máscaras e fazendo dancinhas
- o minifã que o Monstro do Ácaros arrumou
- a entrada triunfante do Najuí no show dos Ácaros, ainda tocando seu violão
- a subida do Najuí ao palco
- encontrar o Domingos no Curupa e ver a felicidade dele quando quase trombou com o Wander, que estava chegando
- o carro que caiu no lago
- entrar no show do Enzime e dar de cara com o Lima tocando guitarra
- a Fabiana elogiando show de hardcore
- o show absurdo, lindo e descomunal do Wander. Não só pelo show em si, mas por ver todos aqueles sorrisos nos rostos daquele pessoal de quem eu gosto pra caralho, naquele lugar que eu amo
- os aplausos para o Edson, que organizou o festival
- a ovação para o Ivair, dono do Curupira
- tirar o Pimpão do chão e rodopiá-lo
- o Wander tocando "Astronauta" em homenagem à ocasião e dizendo: "nunca digam que o Curupira fechou. Digam sempre que vocês foram em festas sensacionais e viram ótimos show no Curupira".
- o final apoteótico, com "Um Lugar do Caralho" tocada com ares de hino. Afinal de contas, todo mundo que estava lá naquela hora sabia exatamente do que a música fala e sabia que já tinha encontrado um lugar legal para dançar e se escabelar, que tem gente legal, som legal, cerveja barata, onde as pessoas são mesmo a fuder, gostam de beber e falar, LSD querem tomar, curtem Syd Barret e os Beatles e são loucas e superchapadas
- ficar dançando ao som do ritmo do delay da microfonia
- na saída da cidade, encontrar o Wander jantando no posto Guaramirim ao som de "Paradise city" dos Guns, da jukebox que tinha lá

Devo ter esquecido de muita coisa legal, perdido outras e lembrado errado de algumas. Claro que também teve coisa chata. Principalmente o carro que caiu. Não sou hipócrita e não vou negar que dei risada, mas é foda. Pelo que ouvi depois, o seguro vai cobrir e não fudeu muito, mas no mínimo estragou o fim de semana da guria. E se eu estivesse lá e tivesse perdido meu fim de semana por causa daquilo, ia estar no mínimo triste pra caralho.

Também queria muito ter tocado. Eu amo tocar no Curupira, não tem nenhum outro lugar em que eu possa dizer com tanta tranqüilidade que estou tocando em casa. Mas se todo mundo que sente isso fosse tocar, não ia ter tempo pra todas as bandas nem que o festival durasse o mês todo.

E teve também o pessoal que não pôde ir. Queria muito que a Liana tivesse ido. Queria muito ter dado um abraço de aniversário no Takeda, queria que não tivessem gorado as excursões de Porto Alegre e de Floripa, queria ter visto a Lilli & outra curitibocas, ter visto o Maverick, queria que o Rodrigo Granado estivesse lá, tanto para tocar quanto porque ele é da casa e a festa sempre fica melhor quando tem gente da casa lá. Queria muito que os Walverdes e o Wry tivessem podido ficar para o domingo, que acabou sendo o melhor dia. Queria que o pessoal do Rio e de São Paulo, principalmente quem nunca foi, estivesse lá.

Eu queria que Os Legais tivessem tocado. E queria pra caralho que o Diógenes não tivesse deixado cair na lama a caixa com os CDs meus e da Dani.

Mas valeu. Valeu muito. Desculpa a breguice aí pessoal, é que eu me emociono mesmo. Edson, parabéns e obrigadão. Foi sensacional.

Fábio - feliz"