quarta-feira, dezembro 30, 2009

Os 20 álbuns que mais gostei em 2009

Estes são os 20 álbuns que mais gostei neste ano, não necessariamente nesta ordem. Geralmente faço listas de 10 neste blog mas o ano foi muito bom pra música pop e ficou difícil escolher só dez. Quem tiver indicações de outros discos lançados em 2009 que eu possa gostar é só comentar abaixo, serão bem vindas as sugestões! ;-)


Mayer Hawthorne - A Strange Arrangement

Gossip - Music For Men

Diane Birch - Bible Belt

Yoko Ono Plastic Ono Band - Between My Head And The Sky

Cidadão Instigado - Uhuuu!

Fever Ray - Fever Ray

Franz Ferdinand - Tonight

Dizzee Rascal - Tongue N' Cheek

Calvin Harris - Ready For The Weekend

Basement Jaxx - Scars

Ebony Bones - Bone Of My Bones

Mos Def - The Ecstatic

Music Go Music - Expressions

Shakira - She Wolf

Black Eyed Peas - The E.N.D.

Quadron - Quadron

Bruno Morais - A Vontade Superstar

N.A.S.A. - The Spirit Of Apollo

Romulo Fróes - No Chão, Sem o Chão

MPHO - Pop Art


PS: Vou publicar em janeiro minha listona de melhores de Anos 00. Ouso dizer que é minha década favorita depois dos anos 60, grudada nos anos 80.

quinta-feira, outubro 22, 2009

"Nem Vem Que Nao Tem - A Vida E O Veneno De Wilson Simonal"

Se tenho um orgulho em minha vida profissional é ter feito parte da equipe de divulgação do documentário "Simonal - Ninguém Sabe O Duro Que Dei". Tive sorte de trabalhar com várias coisas que amo mas esse tem um sabor todo especial pois trata-se do digno resgate do artista que aprendi a gostar desde pequena por causa de minha mãe.

Em mais um trabalho lançado neste "Ano Simonal", agora é a vez da biografia escrita pelo Ricardo Alexandre, um de meus ídolos no jornalismo musical, e que, coincidentemente, também divide comigo a mesma paixão pelo Ronnie Von. Gentilmente ele cedeu a belíssima introdução do livro para eu postar neste humilde blog, trecho bem significativo pois quase nomeou o trabalho, que acabou levando o nome de "Nem Vem Que Não Tem - A Vida E O Veneno De Wilson Simonal".

O livro vai ser lançado oficialmente neste dia 23 de outubro e já está em pré-venda na Cultura, Saraiva, Siciliano e Submarino. Também será possível comprá-lo em um stand que a Globo Livros monta no Sesc Pinheiros no final de semana em homenagem ao cantor que começa amanhã e vai até o domingo. Segue abaixo a introdução:

Este homem é um Simonal

Em meados de 1969, ao longo de várias semanas, a lendária revista Realidade destacou um de seus melhores repórteres, Mylton Severiano, para acompanhar o dia a dia do cantor Wilson Simonal. Com belas fotos e textos longos, Severiano registrava o auge do sucesso de um artista, aquele que já fazia tempo era “o maior showman brasileiro”, e cuja estrela não parava de subir. O título da reportagem não poderia ser mais apropriado: “Este homem é um Simonal”.

“Ser um Simonal”, naquele tempo, transmitia imediatamente ao leitor todos os atributos que o personagem da matéria alimentava havia quatro anos. O sucesso monumental, comparável apenas ao de Roberto Carlos; a capacidade aparentemente sem fim de gerar sucessos (“Sá Marina”, “Tributo a Martin Luther King”, “Nem vem que não tem” e, avassalador naquela época, “País tropical”); o famoso suingue, que colocava para dançar numa mesma pista a socialite e sua faxineira; o estilo pessoal, com roupas caras compradas na Dijon e do uísque Royal Salute sem gelo e sem água; a capacidade de comandar a plateia como se fosse seu próprio coral de apoio, tanto em uma boate da moda, em seu programa na TV Record, em teatros ou no Maracanãzinho; sua Mercedes do ano, conversível, vermelha e preta como o Flamengo; o menino pobre de Areia Branca que acabou duetando com Sarah Vaughan e arrancando elogios de Quincy Jones em Paris; o Simonal empresário, que montou seu próprio escritório para ter controle total sobre a sua carreira; a imagem poderosa, capaz de ajudar a vender lubrificantes e formicidas da Shell; o homem negro por quem suspiravam as loiras da alta sociedade. Ou, como resumiu o Jornal do Brasil numa série de seis reportagens biográficas: “Aquele cara que todo mundo queria ser”.

Exatos 30 anos depois, em abril de 1999, Wilson Simonal, magro, frágil e envelhecido, está no fundo de uma pequena casa de shows de São Paulo, o Supremo Musical. Protegido pelas sombras, assiste à apresentação do coletivo Artistas Reunidos, do qual fazem parte seus dois filhos homens, Wilson Simoninha e Max de Castro, então se lançando na carreira artística. Naquele dia, Simonal entrou após o início do show e saiu antes que acabasse. Voltou para o carro chorando, porque achava que não podia cumprimentar os próprios filhos em público ou mesmo ser reconhecido junto deles: tinha medo de que a imagem dos garotos ficasse associada à dele e que isso pudesse arruiná-los.

“Ser um Simonal” tinha um significado muito diferente daquele ano de 1969. Significava ser proscrito do ambiente artístico com força e rancor, como nunca havia acontecido antes - e não voltaria a acontecer. Significava ser indesejado por onde passasse, a ponto de fotógrafos se recusarem a fotografá-lo e outros artistas se negarem a pisar no mesmo palco que ele; ser “exilado em seu próprio país”, como definia; ser um espectro, um fantasma, ter sua contribuição apagada da memória oficial da música brasileira - como se milhões de discos não tivessem sido vendidos, milhões de pessoas não tivessem cantado com ele nos shows, nem o assistido pela televisão. Era sinônimo de alcoolismo, impontualidade, amargor e solidão; significava ser mau pai, mau marido, amigo ingrato; um “crioulo que não soube o seu lugar”. E acima de tudo, e mais certo do que tudo isso junto, significava ser um dedo-duro dos tempos do regime militar, um homem que, não contente com a fama e a fortuna, teve o mau-caratismo de “entregar” colegas artistas para os órgãos de repressão do governo militar, que os torturava e os exilava.

Este livro é fruto de dez anos de pesquisa sobre o que significou “ser um Simonal”, ao longo de 62 anos de vida, para o cidadão Wilson Simonal de Castro e para o Brasil. Ao mesmo tempo, este trabalho tenta desvendar como um país inteiro pôde mudar de opinião tão violentamente sobre um de seus maiores ídolos, baseando-se às vezes em fatos, às vezes em lendas e outras vezes em sentimentos complexos como racismo, paixão e inveja. E, claro, investiga nas cicatrizes da infância, na vida pessoal do adulto e na contextualização histórica de sua música os mistérios que levaram à ascensão e à queda de um artista. Talvez o mais completo, certamente o mais simbólico artista que o Brasil já viu - e que, de repente, não quis mais ver.

Ricardo Alexandre
Setembro de 2009

"Nem Vem Que Nao Tem - A Vida E O Veneno De Wilson Simonal"

Basement Jaxx no Jools Holland, 20/10/2009

Alguém os traga ao Brasil novamente, pelamordedeus!!!


feat. Yoko Ono, "Day Of The Sunflowers (We March On)"



"She's No Good"

sábado, outubro 10, 2009

Shout, Shout, Shout, Shout, Shout

"Shout" é uma das músicas que eu mais gosto de discotecar pois levanta até defunto. E é uma poucas que já foi regravada trocentas vezes e todas as versões são boas. Achei algumas delas no Santo YouTube:









E, claro...



quarta-feira, setembro 23, 2009

El Franz Ferdinando del Chile

Uns estudantes chilenos fizeram uma ótima imitação do Franz Ferdinand no clipe de "Can't Stop Feeling", foram linkados por Alex Kapranos no Twitter e convidados por ele para show. Morri! <3

Photobucket

Vejam a versão chilena:




E a original:





Fonte: Zona News

segunda-feira, setembro 21, 2009

Melhor Tumblr DO ANO!!!

Mão no botão, pose pra foto! Com várias celebridades atacando de DJ!!!

Minha favorita, afinal, ele também é jornalista e DJ como eu, hahahahahaha!!!

quinta-feira, setembro 17, 2009

Teste do Marshmallow

Morri de rir com a criançada desse vídeo:

Oh, The Temptation from Steve V on Vimeo.

Pior que hoje em dia tá tudo tão zuado que se você fala que criança é a melhor coisa do mundo pode ser mal interpretado. ;oP

sexta-feira, setembro 04, 2009

N.E.R.D. no Oi Fashion Rocks

Quem me conhece sabe que "In Search Of", do N.E.R.D., é um dos álbuns da minha vida e que amo tanto o Pharrell Williams quanto o Mark Ronson, o Alex Kapranos e o Calvin Harris. Surtei quando vi essa confirmação do Oi Fashion Rocks. Mas se for a estrutura original do evento eles tocam uma ou duas músicas. Poderia rolar um show completo no Rio em SP, não? Alô, produtores!

Vejam que maravilha o N.E.R.D. ao vivo...




quinta-feira, setembro 03, 2009

Todas as capas de Jay-Z em um minuto

Genial a propaganda do Rhapsody com o Jay-Z recriando ao vivo as capas de todos os seus álbuns.





Aliás, demorô pro Jay-Z vir fazer algum show no Brasil, não? Sinto falta de shows dos grandes artistas de hip hop no País.

segunda-feira, agosto 24, 2009

Mãem, tô no Estadão!

Saiu uma entrevista comigo, Inagaki, Interney, Cocadaboa, Tiago Doria e Knuttz em uma matéria bem legal do caderno Link do Estadão sobre "O Fim (Ou Não) dos Blogs". O engraçado é que na primeira impressão da edição saiu minha foto na capa. *rs


A matéria ainda não está disponível no site do Link ou no do Estadão mas dá pra ver alguns trechos clicando aqui (cortesia @ericmessa).

PS: Na verdade o C:\Blah Blah Blog existe desde 2000 e não 2001. ;-)

quinta-feira, agosto 06, 2009

sábado, agosto 01, 2009

Minha nova festa em SP: SOUL GLOW

Já me ofereci pra tocar em várias festas de soul em SP e já que ninguém nunca me chamou criei a minha própria noite, haha!

A festa se chama SOUL GLOW e vai rolar uma vez por mês no Bar Volt. A primeira é no dia 10 de agosto, segunda-feira. Começa cedo, às 20h, em esqueminha happy hour.

Chamei pra ser DJ residente ao meu lado o Benjamin Ferreira, uma das gratas surpresas que tive esse ano. Além de ser um excelente DJ, o Benja tem um ótimo blog chamado Boogie Central.

O slogan "new music, old soul" diz tudo sobre o som que vai rolar: os novos artistas de soul e funk que surgiram no vácuo de Amy Winehouse e também os clássicos, hits e obscuridades desses estilos.

Estou muito feliz e ansiosa pois sempre quis fazer uma festa desse jeito. Na Popscene sempre toquei artistas do estilo e entre os filmes da minha vida está "The Commitments". Gosto de tudo quanto é tipo de música e abomino o "na época X a música era melhor" pois estou sempre aberta a novidades musicais. Mas se tivesse que escolher só um estilo de som pra ouvir numa ilha deserta sem dúvida seria o soul.

Espero ver todos por lá! ;-)

Soul Glow @ Bar Volt, SP, 10/08/2009

Sim, o nome é uma brincadeira com isso... ;-)


Primeira foto do reencontro do elenco de "Seinfeld"

A HBO divulgou uma foto do grande reencontro, que vai ao ar em um episódio de "Curb Your Enthusiasm" nesta temporada.

Photobucket
Amor eterno

sexta-feira, julho 24, 2009

Nasce uma estrela: Diane Birch

Nem tem muito o que falar, só ouvir!







Desde a Amy Winehouse e a Adele eu não tremo nas bases assim ao ouvir uma cantora... ;~~

MySpace
Site Oficial

Leia mais a respeito no Território Eldorado

quinta-feira, julho 23, 2009

Minha nova mixtape no ar

Já havia espalhado por aí mas pra quem não ouviu ainda...




Tracklist:

Nicole Willis & The Soul Investigators - Feeling Free
Ryan Shaw - Do The 45
Mos Def - Casa Bey
Ryan Leslie - You're Not My Girl
The Pointer Sisters - Don't Try To Take The Fifth
Raphael Saadiq - Love That Girl
Kim Weston - Helpless
VV Brown - Leave!
Mayer Hatwhorne - Maybe So, Maybe No
Stevie Wonder - For Once In My Life
The Bamboos - Now That you Are Mine
The Budos Band - Ride or Die
Sharon Jones & The Dap Kings - The Dap-Dip
The Rumble Strips - London

sexta-feira, julho 17, 2009

"Melhor blog do ano" do dia

Arquivo de Revistas, com capas da Amiga, Sétimo Céu, Intervalo, Revista do Rádio etc etc etc. Dá pra perder horas nele!!!

Toni Tornado e o maestro Erlon Chaves ali em cima!

quarta-feira, julho 15, 2009

Ninguém sabe o duro que dei em Londres

Notícia ótima! Vai passar "Simonal - Ninguém Sabe O Duro Que Dei" dia 24/07 em Londres, na festa Batmacumba.

Avisa os irmão!