sexta-feira, novembro 30, 2001

Buáaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!

Acordei agora e acabei de ver! ;-(((

Em homenagem ao meu beatle preferido, depois do Paul, posto aqui aqui um texto que saiu em edição especial do mail-zine "As Mulatas de Jesus Cristo":

Ex-beatle deveria ser imortal. Assim deveria ter sido com John Lennon em 1980, quando aquele demente resolveu matar o cara na frente da casa dele, e agora com o George Harrison.

Câncer, aquela doença maldita, levou um cara que era quieto, tímido, mas um monstro na guitarra. George aparecia pouco devido ao ofuscamento causado pela dupla Lennon e McCartney, mas teve momentos brilhantes como "While My Guitar Gently Weeps", "Something" e "For You Blue". Harrison também foi responsável por um dos mais importantes e influentes discos do mundo do rock: "All Things Must Pass", um álbum triplo de 1970, lançado logo após a separação dos Beatles ( relançado há pouco tempo em CD ).

Costumo dizer que a história da música se divide em antes e depois dos Beatles. Quando os beatles começaram em 1960 o rock estava meio, digamos, chato! Nos EUA o Elvis Presley estava mais envolvido com o exército do que com a música, Little Richards e Chuck Berry não estavam assim com toda aquela onda do início. Daí quatro malucos ingleses de cabelos bagunçados e de terninhos resolveram balançar o globo. E conseguiram. O Rock passou a ter melodia. Virou pop. Nasceu o "pop star".

Daquele momento em diante o comportamento dos jovens e da música passava por um terremoto sem precedentes. EM 1964, em sua primeira visita aos Estados Unidos, os Beatles ficaram tão boquiabertos quanto os repórteres quando viram milhares de pessoas lotando o aeroporto Kennedy em Nova Iorque para recebê-los. Foi uma semana que a "big apple" nunca mais esqueceria. O tempo foi passando e cada disco era melhor que outro.

Se você colocar os discos dos Beatles para ouvir, do primeiro ao último, vai perceber que existe um amadurecimento e muitas mudanças, mas, estranhamente, você não consegue dizer onde acontece a mudança. Alguns dizem que foi no álbum Revolver, de 1966, outros no sensacional Sgt Pepper's, de 1967, eu acho difícil definir, realmente não consigo estabelecer um divisor de águas, mas eu considero Abbey Road o meu preferido.

Uma pena, mas George se foi cedo demais, tão cedo quanto John Lennon e tão cedo quanto todos aqueles que se vão e fazem parte das nossas vidas.

Fábio Luis Emerim

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