Já havia falado de Corações Sujosneste post, mas a equipe do filme divulgou mais quatro versões de seu cartaz oficial, um mais lindo do que o outro, e achei que eles mereciam outro post. A criação é da agência Ana França Design.
Versão final
Qual o seu favorito?
Segundo teaser do filme
O filme tem previsão de estreia pra novembro. Acompanhe as notícias do filme pelo Facebook.
PS: Nem tenho nada a ver com o filme, tá? Não trabalho em sua divulgação e nem nada parecido. É que como sou fã do livro e da história estou acompanhando a produção desde o início.
Nesta última quarta-feira, em um show em Nova Iorque, Wanda Jackson, tocou a sua versão para "You Know I'm No Good". A música também faz parte de The Party Ain't Over, álbum de regravações que a Rainha do Rock lançou no ínício deste ano, com produção de Jack White. Pra mim um dos melhores álbuns do ano. No show, Wanda, com 73 anos, disse "nunca imaginei que faria um tributo a Amy".
Por favor, veja até o final!
Outra música de Amy também já fazia parte do repertório de outra diva, Ronnie Spector, ex-líder das Ronettes, a Rainha das Girl Groups. Aqui, "Back to Black" ao vivo em um show em 17 de dezembro de 2010.
"Não ficava triste assim há muito tempo, ainda mais por alguém neste negócio. Tentei ir à mercearia fazer compras para minha família e eu parecia um fantasma pelos corredores. Não conseguia pensar em nada além de Amy. Quando a vi na TV há duas semanas e percebi que ela estava drogada e bebendo, eu disse: ′Diabos! Não fique como eu há 20 anos. Eu fiquei limpa, você também tem que ficar!'. E duas semanas depois ela está morta. Estou devastada.
Toda vez que eu olhava para ela, era como se estivesse olhando para mim mesma. Ela tinha meu penteado, meu delineador nos olhos, minha atitude. Ela tinha muita alma em sua voz e suas letras eram tão maravilhosas que eu não poderia fazer mais nada a não ser cantar uma de suas canções. Fiquei muito feliz de encontrar uma artista como Amy, ela me lembrava de minha juventude. E ela amava girl groups. Droga! Eu pensei que ela poderia continuar.
Quando eu tinha 20 anos, eu era uma garota perdida - que bebia, não sabia o que fazer ou onde ir. Nunca tomei drogas e dizia, "não, você não vai colocar uma agulha em meu braço", mas beber era tão ruim quanto. Nos anos 60 todo mundo estava se drogando e eu perdi muita gente para o vício. Eu conheci Jimi Hendrix. Costumava tocar com ele no Village. Quando eu tinha um hit número 1 no mundo todo, os Rolling Stones eram minha banda de abertura. Eu estava cercada de drogados, mas minha mãe sempre viajava comigo e, onde quer que eu fosse, ela servia como uma proteção para eu não ver as coisas ruins.
Você não consegue ficar em torno de pessoas que bebem ou usam drogas, mesmo membros da família. Aprendi isso 20 anos atrás no A.A. Eu tive dois garotos e quando eles tinham 4 e 5 mudamos para Connecticut. Em Nova York há lojas de bebidas em cada esquina e eu não precisava disso. Eu sabia o suficiente para deixar isso. Agora eu não bebo. Eu não faço nada além dos meus shows e tomar conta de meus filhos.
Amy veio ver meu show em Londres há uns seis meses e estava muito tímida, se escondendo atrás das pessoas, mas eu pude ver seu penteado e sabia que ela estava ali. Era tudo o que eu precisava. Quando eu cantei 'Back to Black' pude ver as lágrimas em seus olhos e eu também chorei".
Isso só prova que Amy era tão especial que era respeitada até por divas absolutas da música! ;~~
E neste sábado, dia 30 de julho, vai rolar em Nova Iorque o Girl Group Extravaganza, grande show reunindo várias vocalistas de girl groups como Ronnie, Lala Brooks (The Crystals) e Lesley Gore. Provavelmente outra homenagem virá pois uma das últimas músicas gravadas por Amy foi justo uma interpretada por Lesley, "It's My Party", parte do Tributo a Quincy Jones lançado em 2010.
Queria ser uma mosquinha pra voar até esse show!!! ♥
Raphael Saadiq lança o vídeo de "Movin' Down the Line (Don't You Go Away)". A música é a quarta do álbum Stone Rollin a ganhar um clipe. Dá pra ver os outros três aqui.
Mark Ronson & The Business Intl. fizeram um show nesta quarta no festival Greenwich Summer Sessions e claro que não poderiam deixar de homenagear sua soulsista Amy Winehouse!
O show contou com a participação de Dave McCabe (The Zutons), dos Rumble Strips, de Kyle Falconer (The View), Alex Greenwald, MNDR e Andrew Wyatt (Miike Snow), além da banda e dos backing vocals de Amy na última música.
Segundo o Gigwise, Ronson disse ao público: "Vocês transformaram o que poderia ter sido uma mórbida noite em uma festa. Não há nada que eu possa dizer, mas eu fui ao funeral ontem e um rabino falou que a vida de alguém é medido em obras e não anos, e foi a melhor coisa que ouvi ontem. A genialidade dessa mulher e o que ela compartilhou conosco é muito especial e é ótimo que nós possamos que ouvi-lo. Foi muito bom compartilhar isso com vocês!" ;~~
Eis o setlist:
‘Valerie’ (acústico)
‘The Bike’
‘Song’
‘Loose It’
‘Just’
‘Oh My God’
‘Ooh Wee’
‘The Last Night’
‘California’
‘Rehab’
‘Animal’
‘You Gave/ Stop Me’
‘Somebody To Love Me’
‘Bang, Bang, Bang’
‘Back To Black’
‘Valerie’
Mark e Dave McCabe (The Zutons). Foto: Rebecca Louise (mais aqui)
Dave McCabe, do The Zutons, autor de "Valerie", na versão acústica da música abrindo o show
Participação dos Rumble Strips em "Back to Black"
Participação dos Rumble Strips em "Back to Black"
"Valerie" na versão completa c/ participação de Zalon e Ade
No dia em que Amy Winehouse morreu, o Diego Assis pediu um depoimento meu para o G1 pois lembrou que eu havia discotecado no seu show em São Paulo em janeiro. Pra quem ainda não viu, aqui está o texto:
"Quando soube que os shows de Amy Winehouse estavam confirmados no Summer Soul Festival, que aconteceu em janeiro, logo entrei em contato com um dos produtores me oferecendo pra trabalhar de alguma forma no evento pois sou muito fã de seu trabalho e dos artistas que também viriam. Acabei sendo chamada pra discotecar entre os shows em São Paulo e fiquei muito feliz. Antes fui até a Florianópolis para ver a estreia da turnê. Foi o melhor dos shows no Brasil, Amy estava radiante, brilhou e deixou os verdadeiros fãs felizes e esperançosos.
No dia do show em São Paulo, apesar de ser muito fã de música desde sempre e discotecar há dez anos, estava em êxtase mas tremi nas bases por ser uma brasileira branca ali no meio dos pais da música pop e negra, os norte-americanos e os britânicos. Mas tratei de aproveitar o momento, discotecando belas canções, e me emocionei ao ver a alegria e o amor pela música estampados na cara de Miranda Kassin, que fez um dos shows de abertura. Infelizmente justo no último bloco, antes do show de Amy, quando havia preparado um set de artistas importantes para ela (The Specials, Shirelles, Shangri-las etc) houve uma falha de comunicação e entraram no ar músicas aleatórias de balada vindas da torre de som. Mas pelo menos a área VIP delirou quando tocou alguma do Black Eyed Peas...
Todos os artistas do festival entraram pelo lado esquerdo de onde eu estava discotecando e Amy com sua equipe pelo lado direito. Nem me empolguei com a possibilidade de chegar perto dela pois sabia que seria algo difícil. Dei-me for feliz por ter conversado com os backing vocals Zalon e Heshima em Florianópolis e por conseguir ver os shows do palco em São Paulo.
O clima era o mais tranquilo possível. Vi o show de Amy ao lado dos músicos da Janelle Monáe e de Mayer Hawthorne, todos encantados por estarem ali. Se não fosse Amy e o resgate do soul old school originado por ela e Mark Ronson dificilmente eles teriam surgido no mapa musical (nem Adele, nem Duffy etc etc). Hawthorne chegou a tuitar: "Back to Black' é uma das melhores músicas de nossa geração". Quem ousa discordar?
Encontrei nos bastidores o Pinguim (Djamir), brasileiro que é roadie do CSS (Cansei de Ser Sexy), foi morar na Inglaterra e estava na equipe de Amy. Falou que ela é uma das artistas mais doces e generosas com quem ele havia trabalhado e que tratava com os músicos e equipe diretamente, não através de um produtor e empresário. Disse que construiu uma guitarra especialmente para ela e que ela ficou extremamente feliz. E que ela não era tudo aquilo de ruim que a imprensa pintava, que havia muito exagero.
Ao longo da turnê Amy foi se cansando e a qualidade dos shows diminuindo, deixando óbvio que ela não tinha estrutura psicológica pra turnês extensas. Vamos morrer com a dúvida se ela fazia esses shows porque realmente queria ou se era levada a isso.
Ontem para mim foi um dia terrível pois ainda tinha a esperança de que ela pudesse dar a volta por cima, mesmo que ficasse restrita apenas a gravação de álbuns e longe de turnês. Pode parecer futilidade sofrer tanto com a morte de alguém que nem sabia de nossa existência, mas como a nossa religião é a música, nos sentimos ligados a esses artistas como se fossemos irmãos de alma. Com seu talento e sensibilidade eles passam a fazer parte de nossas vidas, como alguém muito íntimo que fala conosco através de sua música. E a dor pela sua perda é real, chega a ser física.
Mas o legado de Amy é óbvio: com sua voz resgatou pro mundo a paixão pela música negra de alma, paixão que sempre existiu, mas que ultimamente andava soterrada sob letras materialistas, mulheres plastificadas e homens exibindo seus carrões de luxo. O pop vai sentir falta da emoção verdadeira que ela colocava em suas músicas."
Alexanderé o intrigante novo projeto solo de Alex Ebert, ex-líder do Ima Robot e do Edward Sharpe & The Magnetic Zeros. Há alguns dias ele lançou o belo clipe de "Truth", uma das músicas do seu álbum auto-intitulado lançado em março deste ano, gravado inteiramente sozinho por ele. Dá pra baixar gratuitamente um remix da música feat. RZA preenchendo o cadastro neste site. Linda música!
Foi divulgada na internet mais uma música do álbum que reúne Jay-Z e Kayne West, Watch the Throne. "Otis" conta com sample de nada menos que uma das melhores músicas de todos os tempos, "Try a Little Tenderness", de Otis Redding.
Essa homenagem da dupla de ouro do hip hop norte-americano não poderia vir em melhor hora! No dia 9 de setembro, o cantor de soul nascido no estado da Geórgia comemoraria seus 70 anos se estivesse vivo. Uma série de eventos está sendo programada nos Estados Unidos pra comemorar o aniversário do grande artista que infelizmente nos deixou muito, muito cedo, com apenas 26 anos, em um acidente de avião no dia 10 de dezembro de 1967. Já estava mais do que na hora de rolar um resgate da obra desse cantor sem igual até hoje no mundo. Parabéns e obrigada, Jay-Z e Kanye West!
A fanpage mantida pela família de Otis Redding é excelente, está sempre atualizada. Lá dá pra acompanhar todas as homenagens que vão rolar: www.facebook.com/OtisReddingOfficialPage
Watch The Throne será lançado no dia 1º de agosto e também terá música com sample de Curtis Mayfield, "The Joy". Nada, nada mal! Pra ouvir "Otis", a música de Jay-Z e Kanye West, é só acessar o hot site do single: www.watchthethrone.com/otis
Veja aqui a última apresentação ao vivo de "Try a Little Tenderness", um dia antes da morte de Otis. ;~~
PS: Pra quem quiser conhecer um pouco mais da vida de Otis Redding e da gravadora Stax/Volt, recomendo que assistam ao excelente documentário "Respect Yourself: The Stax Records Story". Não deve ser difícil achá-lo nos torrents da vida.
Update 11/08/2011: Saiu o clipe de "Otis", dirigido pelo Spike Jonze.
Depois de alguns dias, finalmente apareceu no YouTube um vídeo da rainha Patti Smith levando uma cover de "Rolling in the Deep", de Adele, em um show quinta-feira em Nova Iorque (cobertura completa do show no Brooklyn Vegan). Ela chamou RITD de "música do verão". Cantou sem saber a letra e o ritmo direito, mas querem benção maior do que essa? ;~~
Tava aqui pensando em como ouvir os discos da Adele e sofrer gostoso sem ter levado um pé na bunda recentemente e estando com a vida amorosa em dia. Simples! Substitua o motivo do sofrer por algum problema que você esteja passando no momento, como unha encravada, desemprego ou dívidas.
Olha só o exemplo caso você esteja atolada de contas a pagar:
"Rolling in the Deep" (rolando para as profundezas do limite do cheque especial)
"Rumour Has It" (e teve boatos da Susan Miller que sua vida financeira iria melhorar...)
"Don't You Remember" (você não se lembra como era a vida sem contas pra pagar?)
"Take It All" (juros levando todo o seu salário)
"I'll Be Waiting" (ser sorteada naquele prêmio de capitalização que você assinou há mais de cinco anos)
"Daydreamer" (sonhando acordada com o dia em que sua conta bancária será como a da Adele)
Adele cada vez mais rykah sambando na cara do nosso miserê
Que deslumbre a apresentação da Adele no iTunes Festival 2011 (que antipaticamente teve restrição de exibição em alguns países)! Não consegui assistir ao show ao vivo com os esqueminhas usando Hotspot pois estava no trabalho, só ouvi o áudio em uma rádio online, mas aos poucos estão surgindo os vídeos no YouTube. Mesmo com a voz ainda um pouco rouca por causa da laringite, a linda se supera a cada apresentação! ♥
O iTunes já tem o arquivo completo do show, vai lá e boa sorte, não consegui ver também aqui em casa. No YouTube o show também já inteiro. Fiz essa playlist abaixo com eles:
01. Hometown Glory
02. I’ll Be Waiting
03. Don’t You Remember
04. Turning Tables
05. Set Fire To The Rain
06. If It Hadn’t Been For Love (The Steeldrivers cover)
07. My Same
08. Take It All
09. Rumour Has It
10. Right As Rain
11. One And Only
12. Lovesong (The Cure cover)
13. Chasing Pavements
14. I Can’t Make You Love Me (Bonnie Raitt cover)
15. Make You Feel My Love (Bob Dylan cover)
16. Rolling In The Deep
17. Someone Like You
Sharon Jones & The Dap Kings estão excursionando pela Europa e abriram alguns shows do Prince na França e na Bélgica. Em um show em Paris dia 30 de junho a banda estava arrebentando em "When I Come Home", um B-side de "I Learned the Hard Way", quando de repente o próprio Prince aparece pra uma participação rápida mas muito especial!
Foi uma gentil retribuição a participação de Sharon e Binky Griptite no show de Prince no Madison Square Garden em janeiro, quando o SJDP fez a abertura por lá. No saxofone, nada menos do que o grande Maceo Parker, que tocou com James Brown e o Parliament (e também tio de Kellindo Parker, guitarrista da Janelle Monáe):
Algumas coisas são difíceis de entender no mundo do show business... Por que uma artista tão talentosa como a Nikka Costa não é mais conhecida pelo público e mídia?
Famosa no Brasil e Europa quando era criança devido ao sucesso estrondoso de "(Out Here) On My Own" no início dos anos 80, em sua carreira adulta Nikka lançou em 2001 o ótimo álbum "Everybody Got Their Something", muito antes de se falar em resgate do funk e da soul music. Por sinal ela foi a primeira cantora produzida pelo Mark Ronson. Depois lançou “can'tneverdidnothin'” (2005) e “Pebble To A Pearl” (setembro de 2008), também sem muita repercussão. Apesar de uma ou outra apresentação elogiada na TV norte-americana e músicas na trilha de alguns filmes, nunca alcançou muito reconhecimento em seu próprio país e faz mais sucesso na Alemanha, Itália e Austrália, onde morou por um tempo.
Agora, aos 39 anos, Nikka Costa está lançando o seu quinto trabalho adulto, "PRO★WHOA!", lançado como um EP. Pra divulgar esse novo disco ela fez uma série de vídeos bem divertidos em seu canal no YouTube, onde mostra toda sua versatilidade: canta, toca e interpreta. Minhas favoritas no EP são "Never Wanna C U Again", "Head First" e "Everybody Loves You When You're Dead", que tem participação de Sam Sparro, de quem eu acabei de falar no post anterior. Pois é, gente bacana sempre anda junto!
Nikka pode não ser uma cantora revolucionária e que vai mudar o mundo, mas suas performances ao vivo são excelentes, é muito sexy, tem um grande carisma e um vozeirão de rachar o assoalho. Podia muito bem ter a carreira de uma artista de médio porte. Tomara que com esse novo disco ela seja mais reconhecida!
Update: Nikka lançou neste dia 11 de julho o vídeo de "Nylons In a Rip":
Sam Sparro disponibilizou gratuitamente na internet um novo EP, "Pink Cloud". O EP vem com remixes da música que já havia ganhado um clipe há alguns meses (veja abaixo), além de "You's a Nasty". É só colocar o e-mail no site do artista e eles te mandam o link pra download.
O EP é um aquecimento pro lançamento de seu segundo disco, "Return to Paradise", que pelo jeito vai vir bem mais puxado pra house music/UK garage do que o seu primeiro álbum, o ótimo e electrofunky "Sam Sparro". Com certeza "Pink Cloud" e "You's a Nasty" vão tocar muito nas buatchys com o revival dos anos 90 que já está despontando por aí.
Tenho com ele uma história muito engraçada. Em 2009 ele se apresentou numa festa da Oi FM e quando estava circulando por lá veio falar comigo pois tinha me reconhecido do Twitter! A tiete teve seu dia de tietada, hahahahaha! Talentoso, lindo e muito querido! ;-)